quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

"Domingo Legal" acusa "Programa do Gugu" de plágio.




Mais uma confusão envolvendo Homero Salles, diretor do "Programa do Gugu" (Record). Segundo informações do site Na Telinha, Jorge Tadeu, redator do "Domingo Legal", acusa o diretor da emissora de Edir Macedo de plagiar os roteiros por ele produzidos para o quadro "Lendas Urbanas", exibido pelo programa do SBT quando ainda era apresentado por Gugu Liberato.
Em 2010, ainda nos primeiros meses de Gugu na Record, o quadro ganhou uma nova versão, intitulada "Novas Lendas Urbanas". Em 2013, voltou ao ar sob o título de "A Flor do Cemitério". Para Tadeu, tudo não passa de uma adaptação por ele feita a um conto de Carlos Drummond de Andrade.


ConfusãoEm entrevista ao site Na Telinha, Homero Salles não só rebateu as acusações feitas por seu ex-colega, como também aproveitou a ocasião para criticá-lo duramente.
"O cidadão Jorge Tadeu nunca foi redator de TV... Ele teve o azar/sorte de cair um avião na casa dele (é fato) e isso fez com que ele montasse um blog sobre acidentes aéreos... Eis que um belo dia eu o chamei para comentar o acidente da Tam e ele se saiu bem no ar. Pronto, o mosquito picou. A partir desse dia ele me infernizava pedindo, suplicando, implorando para trabalhar na TV. E eu dei a ele essa oportunidade... OK, virou redator iniciante de TV. Quando eu tive a ideia de voltar com ’As Histórias de Pedro Malasartes’, a ideia evoluiu para ’Lendas Urbanas’. Então, chamei o Jorge e outros redatores para escrever, dei o tema e esperei o resultado, que foi catastrófico. Eles rescreveram umas cinco vezes até o dia que cansado disso sentei no computador e escrevi sozinho a lenda da "Mulher do Baile"... O primeiro a ir ao ar!!! O segundo também não foi escrito por ele... A partir daí eles pegaram o jeito e ele escreveu alguns episódios sozinho e ou com parceiros... Mas assinava tudo (risos)", ironiza Homero, que prosseguiu dizendo que o formato é universal.
"Vai dai que o dito cidadão escreveu um livro de Lendas e convenceu-se que é dono de um formato universal (risos). O quadro foi criado por nós, apresentado na TV pelo Gugu e não pertence a ninguém pois as Lendas são de domínio público. Peça por favor para esse ingrato ir lamber sabão (risos)", encerrou.
Também procurado pelo site para contar sua versão da história, Jorge Tadeu rebateu as acusações de Homero Salles e alfinetou o concorrente.
"O diretor do programa do Gugu falta com a verdade em suas afirmações. Em primeiro lugar ele não apresentou defesa quanto ao plágio aos meus textos. A história ’A Flor do Cemitério’, como disse nunca foi lenda urbana, eu a adaptei para tal. Portanto, ele plagiou. ’A Bruxa de Ferro’: essa história eu criei. Não há outra fonte. Eles regravaram: plágio. Apenas dois exemplos. Meus roteiros estão à disposição para mostrar isso. Escrevi 55 episódios e esse cidadão vem questionar minha capacidade? Sou jornalista formado pela PUC/SP. O diretor do Gugu desconhece minha carreira", disse.
Confira abaixo a nota escrita por Jorge Tadeu ao site Na Telinha na íntegra:

"Na época do acidente com o avião da TAM (1997), o Gugu viu meu e pediu para que o Homero me chamasse para participar do programa como entrevistado.
Quando cheguei na produção do Domingo Legal, eu mesmo roterizei o quadro que foi ao ar, contando apenas com a ajuda de um produtor e um editor para formatá-lo. Veja bem: eu - o convidado - roterizei o quadro que era o entrevistado.

O quadro foi bem, bateu o Fantástico e recebi o convite do Gugu para integrar a equipe do Domingo Legal. Acertei detalhes com o SBT e logo estava escrevendo o quadro "Aconteceu Comigo". Reitero: que quem pediu minha contratação foi o Gugu.

Algum tempo depois, numa reunião de pauta, foi apresentada a ideia de um quadro do tipo "histórias que o povo conta" em razão de uma matéria da revista - se não me engano - superinteressante - que falava sobre lendas urbanas. Era final de ano e fui encarregado de fazer um roteiro durante as férias. Fiz o roteiro do episódio "A Loira do Banheiro" (que foi ao ar exatamente como escrevi).

No retorno das férias o diretor do programa mostrou um rascunho - que ele chama de roteiro - um texto sem nexo, sem diálogos, que não dava nem 5 minutos de ’arte’. Pois bem. Mas ele queria que a primeira história do lendas fosse "A Loira do Cemitério" (não "A Mulher do Baile"). Refiz o pseudo-roteiro que o dito diretor escreveu e dei não só sentido à história, como criei o formato inicial do quadro. Todos os roteiros foram escritos por mim. O diretor pode ter ideias, mas não tem nem escolaridade para corrigir um texto.

Sobre "formato universal" isso só existe na cabeça de plagiadores. O formato de um quadro e os textos do roteiro estão protegidos pela Lei dos Direitos Autorais. A similaridade no roteiro já caracteriza o plágio. Imagina regravar histórias que só têm como fonte a minha pessoa!

Pelo meu conhecimento no tema, fui convidado para escrever sobre Lendas Urbanas para a Editora Planeta. O sucesso foi tal, que já escrevi o segundo livro.

Sobre ingratidão, quem já trabalhou com esse diretor sabe o que é nunca ter seu trabalho reconhecido, ter suas ideias usurpadas, e ser moralmente assediado.

Sobre o "lamber sabão", não surpreende: está dentro do esperado para uma pessoa que tem pouca educação, cultura e inteligência".

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